terça-feira, 26 de junho de 2012

Gestão de qualidade - parte 1



A palavra qualidade pode ser definida como algo, bom ou ruim, de alguma coisa. Ou seja, um produto pode ser de qualidade boa ou de qualidade ruim. E quando se fala em produto de qualidade, logo pensamos naquilo que realmente atenda nossas necessidades e que exerça a função que foi designado.

 Toda gestão é um mecanismo de prevenção e a gestão da qualidade trabalha justamente com esse princípio. É qualquer atividade coordenada, dirigindo e controlando, no sentido de possibilitar a melhoria dos produtos/serviços sempre visando alcançar a satisfação dos clientes, ou ainda melhor, superar suas expectativas. 

 A preocupação com a qualidade de bens e serviços não é recente. E pode ser aplicada em nosso cotidiano. Quando decidimos adquirir um produto, procuramos por aquele que apresenta o melhor nível de qualidade. Desde de uma simples caneta, costuma-se testá-la antes de comprar. Ou então, na compra de uma roupa, procuramos por aquela que não esteja rasgada ou manchada. Esse tipo de preocupação é comum entre todos consumidores, quase que como uma tradição há décadas atrás em que eles sempre tiveram o cuidado de inspecionar os bens e serviços que recebiam em uma relação de troca. E a partir da década de 30, empresários começaram a dar importância a esse segmento, e um pouco mais tarde (anos 40) espalhou-se pelo Japão e em vários outros países do mundo.
 Foi então que a partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequadas a uma nova realidade. A qualidade deixou de ser um aspecto de produto e responsabilidade apenas de um departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos da organização.

Um país que pode ser considerado referência no modo de gestão das suas empresas e que serviu como inspiração para todos os outros países do mundo, é o Japão, já que através dele surgiu métodos como: o Kanban, Justin in time, 5S entre outros. Logo após a Segunda Guerra Mundial, o japão se apresentava ao mundo literalmente destruído e precisava se reerguer. Foi então, que Walter Edwards Deming foi convidado por uma empresa japonesa (a Japonese Union of Scientists and Engineers, JUSE,) para palestrar e treinar empresários e funcionários industriais sobre controle estatístico de processo e sobre gestão da qualidade. A partir disto, gerou uma "revolução gerencial silenciosa" no país japonês, o que proporcionou-lhe o sucesso de que desfruta até hoje como uma das potências mundiais.

Por Gabriela C. Rocha


Um comentário:

  1. A Gestão da Qualidade prevê a eliminação ou a simplificação de processos que não adicionam valor ao produto. Muitas tarefas na empresa são mal dimensionadas, podendo, muitas vezes, ser definitivamente eliminadas por um reajuste no mecanismo de execução do processo maior a que pertencem. Existem diversas ferramentas na administração da produção que podem auxiliar na otimização e análise dos processos: fluxogramas, carta de análise de tempo e movimento, carta de controle estatístico do processo e porque não o Just in Time e o Kanbam. Esses instrumentos possibilitam gerir, controlar e otimizar os processos executados tanto nas empresas industriais como nas de serviços.

    Por Rafaela Moraes

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