quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Terceiro Setor


O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.

* O que caracteriza cada setor em face dos recursos financeiros é o seguinte:
Primeiro Setor: dinheiro público para fins públicos;
Segundo Setor: dinheiro privado para fins privados;
Terceiro Setor: dinheiro privado para fins públicos.

Definição
Terceiro Setor é um termo usado para fazer referência ao conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem finalidade lucrativa. O terceiro setor atua exclusivamente na execução de atividades de utilidade pública. Possuem gerenciamento próprio, sem interferências externas. 
São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.
ONG é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras. As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado.


Outra característica importante das associações do Terceiro Setor é que elas contam com uma grande quantidade de mão-de-obra voluntária (que não recebem remuneração pelo trabalho).
As associações do Terceiro Setor atuam, principalmente, prestando serviços para pessoas carentes que não podem contratar serviços do setor privado (segundo setor). Como o setor público (primeiro setor) não consegue, em nosso país, atender com qualidade todas as pessoas necessitadas, o Terceiro Setor assume um papel de fundamental importância.
O Terceiro Setor é mantido com recursos de doações de empresas e pessoas físicas e, também, com repasse de verbas públicas. Existem também muitas associações que conseguem obter recursos através da organização de festas, jantares, bazares e venda de produtos (camisas, agendas, etc).
As associações do Terceiro Setor têm como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida das pessoas necessitadas. Portanto, atuam nas áreas de educação, saúde, esportes, lazer, orientação vocacional, qualificação profissional, cultura, etc.

Os principais personagens do terceiro setor:

Fundações 
São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.


Entidades Beneficentes
São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo.

ONGs Organizações Não Governamentais 
ONG é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras. As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado.



A Profissionalização do Terceiro Setor e a Necessidade um Novo Modelo de Gestão Social.
O terceiro setor brasileiro está em crescimento e seus múltiplos significados e potenciais vão sendo descobertos por cidadãos e organizações em busca de uma participação social mais efetiva. As ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade, passando a receber atenção crescente dos setores público e privado.
Então, o Estado tende cada vez menos a atuar como provedor único de serviços públicos e gradualmente passa a valorizar a ação em sintonia com os demais segmentos da sociedade.
O contato das entidades sociais com outras culturas de gestão organizacional pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social.

Capacitação das organizações do terceiro setor
A capacitação direcionada às entidades sociais deveria focalizá-las como organizações essencialmente semelhantes a quaisquer empresas, cuja eficiência e eficácia dependeriam da assimilação e correta utilização de conceitos e práticas de gestão baseados no pensamento estratégico e na lógica de mercado.
Trata-se, pois, de buscar uma articulação construtiva entre os novos paradigmas do mundo empresarial e os valores e potencialidades das entidades sociais, que traga uma efetiva inovação na área de gestão social.

Empregabilidade no Terceiro Setor
O terceiro setor ocupa a oitava posição na economia mundial e o Brasil está em quinto lugar ao que se refere ao Terceiro Setor. Novos empregos são formados todos os anos, porém a média de 5% ao ano ainda é abaixo do esperado de acordo com a Kanitz & Associados que organiza desde 1996 o Prêmio Bem Eficiente, que usa o trabalho voluntário de auditorias reconhecidas no mercado para verificar a eficiência de quem pratica o bem. Os salários, assim com o numero de vagas também são discrepantes e menores que no setor privado.
A carreira pode ser planejada, pois não é só mais trabalho voluntário que o terceiro setor abrange. O maior investimento no terceiro setor é de caráter social, como Escoterismo, APAE, Cruz Vermelha entre outras entidades.

Referências:


Por: Gabriela Rocha
         Letícia Santos
         Rafaela Moraes 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Administração Estratégica


  • Definição
È um processo contínuo que visa integrar o ambiente à empresa, visando atingir objetivos organizacionais. Ela vê a relação entre empresa e ambiente como algo essencial para a formulação de estratégia.
Tem vantagens competitivas, mercadológicas e de processos.

  • Administração Estratégica vs. Planejamento Estratégico
Muitos confundem a Administração Estratégica com o Planejamento Estratégico. Basicamente, a AE é mais ampla e sistêmica, visando atingir e implementar estratégias dentro da organização e integrando-a com o ambiente, já o PE, ele é uma ferramenta que a Administração Estratégica usa para alcançar seus objetivos, ela usa o PE como parte do sistema.

  • Ferramenta da Administração Estratégica : Análise SWOT
A análise SWOT foi criada por um pesquisador da universidade de Harward como o objetivo de identificar a posição estratégica da empresa no ambiente. O termo SWOT identifica o que vai ser analisado : Strengths (Força), Weaknesses (Fraqueza), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

- Força (Interna) : A força (Strengths) interna à organização ajuda e é analisada para mostrar os pontos positivos da empresa. Exemplo: qualidade do produto.
- Fraqueza (Interna) : A fraqueza (Weaknesses) também é interna à organização, atrapalha e é analisada para mostrar os fatores negativos da empresa, os pontos que são desvantagens frente ao concorrente. Exemplo: Custos altos.
- Oportunidades (Externa) : As oportunidades (Oportunities) são externas à organização e ajudam a empresa, e é analisada para determinar fatores que contaria como ponto positivo para a empresa caso ela viesse a adquiri-lo. Exemplo: abertura de mercados estrangeiros.
- Ameaças (Externa) : As ameaças (Threats) também são externas à organização e atrapalham a empresa, e é analisada para determinar fatores que estão fora do controle da empresa e são negativos, algo que pode atrapalhá-la. Exemplo: novas tecnologias.


  • Evolução do Pensamento Estratégico 

Postado por Letícia Santos



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diferença entre Planejamento e Projeção Futura

É necessário mudar a forma como se usa para pensar e falar sobre como orientar nossos negócios. Muitos empreendedores confundem e utilizam do "planejar", como único método para dirigir o seu negócio. Neste texto, entenderemos que existem diferenças entre (planejar e projetar o futuro) que podem ser esclarecedoras.

Primeiramente, a palavra planejar é usada para designar um conjunto de ações para atingir um objetivo já claramente determinado. Ou seja, para construir uma ponte, dirigir um carro, ou no meio de empresas, construir um novo escritório e lançar um novo produto são exemplos de objetivos que devem ser planejados, já que se tem uma meta especificada, agora é necessário colocar em prática as ações afim de alcançá-las.
Mas, se alguém pretende entrar para o mercado competitivo, um passar do mercado nacional para o mercado global torna-se algo mais complexo, que necessita de um raciocínio maior, explorar a ideia, entender as tendências do meio em que se deseja inserir. Com isso, esse processo muito mais trabalhoso e arriscado chamamos de projeção futura. Em sua abordagem são necessárias a análise de medidas de resultado, do indicadores críticos e profissionais aptos para fazer esse tipo de trabalho que ajudem a medir a eficácia das estratégias de ação.

Enquanto projetar futuro é um processo que envolve decidir como agir com base no que está ocorrendo no ambiente atual e no futuro próximo, planejar é a tradução dessa decisão em ações gerenciáveis.
Asim, esses dois elementos são complementares, no sentido de que o planejamento torna-se o resultado tático da projeção do futuro.

Muitas empresas acabam por esquecer da projeção futura e usam como planejar a sua única opção. Mas é aí que está o erro, pois elas acabam tendo que seguir rigidamente as suas metas estabelecidas pelo planejamento quando dentro de uma organização podem acontecer mudanças, ameaças ou o surgimento de uma nova oportunidade que por medo de "perderem o foco" do seu objetivo deixam de aproveitar e sofrem as consequências dessas escolhas. O sucesso empresarial trata-se de um quebra cabeça dinâmico, onde as peças não podem ser encaixadas de uma só vez (como em um plano) mas sim, colocadas a cada dia, mês e ano (como em uma projeção do futuro).

A partir disso, não queremos dizer que projeção futura seja mais importante que planejar, mas sim, que  juntamente com líderes que dominem ambas as práticas os dois métodos são necessários para uma empresa bem-sucedida.

Postado por Gabriela Rocha.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Planejamento Estratégico


O planejamento estratégico é uma ferramenta da administração que volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. É também uma técnica comprovada para ajudar que os ajustes dentro da empresa sejam feitos com inteligência, já que é um instrumento que força, ou pelo menos estimula, os administradores a pensar em termos importantes ou relativamente importante, e também a se concentrar em assuntos de relevância.
No Brasil, apesar de muitas empresas já estarem utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico, ainda existem dúvidas sobre o que ele realmente vem a ser e como deve ser formulado, além do fato de ser confundido com o Planejamento a Longo Prazo.
A metodologia do Planejamento a Longo Prazo foi desenvolvida nos Estados Unidos na década de 50, os planos a longo prazo tornam-se projeções de lucro (para dez anos ou mais) sem muita utilidade, ou seja, é algo que você começa hoje para terminar daqui a algum tempo, num cenário sem mudanças que alterem a sua decisão, o que não é o caso de uma empresa.
Já na metade dos anos 60, foi introduzida a metodologia do Planejamento Estratégico que segundo Philip KOTLER “O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização visando maior grau de interação com o ambiente”, ou seja, uma metodologia que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo.
O grau de interações entre uma organização e o ambiente, que pode ser positivo, neutro ou negativo, é variável dependendo do comportamento estratégico assumido pela organização perante o contexto ambiental.

Tabela 1 – Comportamentos Opcionais e Respectivas Consequências. 


GRAUS DE INTERAÇÃO
COMPORTAMENTO
CONSEQÜÊNCIAS

NEGATIVO
   





 
Não Reagente

Não Adaptativo

Não Inovativo



Sobrevivência a curto prazo
 



Extinção


           NEUTRO







Reagente

Adaptativo



Sobrevivência a longo prazo
 




Estagnação


POSITIVO





Reagente

Adaptativo

Inovativo




Sobrevivência a longo prazo





Desenvolvimento


FONTE: VASCOCELLOS (1979)

* Se o grau de interação assumido pela empresa for “Negativo” os seus funcionários vão apresentar um tipo de comportamento parecido com os “Dinossauros”, ou seja, um comportamento não reagente, não adaptativo e não inovativo, de maneira a trazer sérias consequências a empresa, sendo elas a sobrevivência a curto prazo e a extinção (falência da empresa).
O grau de interação “Neutro” apresenta funcionários com o tipo de comportamento igual ao “Camaleão”, reagente e adaptavivo porém, apesar de acarretar a empresa uma sobrevivência a longo prazo, os funcionários se encontram em estagnação (paralisação, falta de desenvolvimento).
Já o grau de interação “Positivo” os funcionários se mostram do tipo “Homo-Sapiens” (Homens sábios), com comportamentos reagentes, adaptativos e inovativos, de maneira a ajudar a empresa no seu desenvolvimento e sua sobrevivência a longo prazo.

Existem muitas dúvidas também sobre as diferenças entre Planos Estratégicos, Táticos e Operacionais, então só para deixar claro:
- Plano Estratégico é referente a organização como um todo, é o estabelecimento de metas e a formulação de planos para atingi-las.
- Plano Tático é relacionado com diversas áreas da organização, uma área específica. (Ex: Plano Financeiro, relacionado a área financeira; o Plano de Marketing, relacionado a área de marketing.)
- Plano Operacional é como uma formalização dos objetivos e procedimentos a seguir, é o que ajuda a orientar e colocar em prática os planos táticos. 


Por Rafaela Moraes

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fluxograma de Expedição

Fluxograma baseia-se em um tipo de diagrama que tem como finalidade demonstrar processos de materiais e operações. Tem o propósito de ser algo mais dinâmico e de fácil entendimento de modo que durante a execução da tarefa, quando houver algum de tipo de erro, possa assim ser facilmente identificado e corrigido.

Centro de distribuição (expedição) - pode ser explicado como um armazém que trabalha com a gestão de estoques de mercadorias da empresa e coordena a saída destas para o cliente. É considerada a última etapa do centro de distribuição, onde ocorre a verificação e o carregamento dos veículos determinados.

Na expedição contém dados como:

  • Quantidade total a ser expedida
  • Peso total e/ou volume a ser expedido
  • Números de pontos de embarque
  • Distância envolvidas
  • Meios de transporte
  • Datas de entrega
  • Documentação
Mais especificamente o fluxograma de expedição mostra as atividades de chegada, carregamento do caminhão, entrega dos documentos e sua saída.






Fluxograma de expedição

























Fluxograma de expedição tem o início onde as mercadorias são carregadas para a inspeção (etapa de decisão, onde pode haver duas possibilidades.) se algumas mercadorias forem consideradas "rejeitos" serão levadas de volta a produção ou ao fornecedor. Mas se forem consideradas "aceitos"  são encaminhadas ao empacotamento (onde ocorre a embalagem.) em seguida, encaminhadas para o local de expedição (armazém em que coordena a gestão de estoque), próxima etapa é a de formação de carga (identifica, pesa e faz a etiquetagem do produto), e então, passa para o carregamento (onde coloca-se as cargas no caminhão), em seguida, executa o faturamento (emissão de notas fiscais e efetua-se o pagamento da carga), logo depois, o despacho do produto (o caminhão dirigi-se para o destinatário) e então entrega-se a mercadoria devidamente ao cliente e por fim, o caminhão retorna a Empresa para ocorrer o fluxo todo novamente e recarrega-lo com outras mercadorias.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Conclusão

Quando consideramos um sistema de Produção, é preciso trabalhar com um Sistema de Gestão (da Qualidade) que considere setores distintos da empresa e aspectos distintos da produção.

"Qualidade é a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores."

O Kanban permite agilizar a entrega e a produção de peças. Pode ser empregado em indústrias montadoras, desde que o nível de produção não oscile em demasia. Os Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser Kanbans de Produção ou Kanbans de Movimentação e transitam entre os locais de armazenagem e produção substituindo formulários e outras formas de solicitar peças, permitindo enfim que a produção se realize Just in time - metodologia desenvolvida e aperfeiçoada por Taiichi Ohno e Sakichi Toyoda conhecida como Sistema Toyota de Produção.

O sistema Kanban é uma das variantes mais conhecidas do JIT.

As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores estão a poucos metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo.

O sistema de produção Just in Time, adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem ocilações.

O objetivo da integração do Kanban e do Just in Time as empresas é melhor aproveitar nas aplicações práticas as vantagens de cada um, e eventualmente aquelas decorrentes de sua integração. Deste modo, concluímos que existem grandes vantagens na aplicação dos dois programas, porém, para que eles efetivamente contribuam para o melhor desempenho e competitividade da empresa devem estar integrados entre si e também alinhados com a Estratégia de Produção. E ainda serem complementares, pois influenciam muito na Qualidade. A Gestão da Qualidade aponta para a preferência do consumidor, o que aumenta a produtividade, levando a uma maior competitividade e assegurando a sobrevivência das empresas. Com os sistemas de gerenciamento da qualidade nas empresas, há maior participação e envolvimento de todos, gerando assim uma melhoria nas condições de trabalho.



Por Ana Luíza Braga

terça-feira, 26 de junho de 2012

Gestão da qualidade - parte 2

FATORES INFLUENCIADORES

Existem alguns itens que influenciam diretamente na qualidade da empresa e se coordenados de forma correta auxiliam em uma gestão de qualidade satisfatória. São eles:


  • Qualidade intrínseca (objetivo) - entende-se a capacidade do produto ou serviço de cumprir o objeitvo ao qual se destina.
  • Custo - questão onde deve haver um equilíbrio entre o  bom custo para o empresário (que vai fabricar o produto) e um custo acessível ao consumidor (que vai adquirir tal produto), independente de qual seja o público-alvo. Este é um item importante, pois assim será possível alcançar a satisfação de ambos os lados.
  • Atendimento - no quesito: local, prazo e quantidade. Em que esses três quesitos demonstram a importância dada a produção dos bens e na excelência da prestação de serviço. Pois todos são favoráveis ao produto ser entregue no local, prazo e quantidade especificado, no ato da compra, e devidamente cumprido logo depois, o que conta muitos pontos para a gestão qualidade nesta empresa.
  • Moral e segurança - Importantes itens tanto para clientes internos ( funcionários desmotivados, mal-treinados, inconscientes da importância de seus papéis na organização não conseguem produzir adequadamente) quanto para clientes externos que merecem ser atendidos com confiança de que seu local de compra é, literalmente, seguro e de confiança. A empresa precisa saber conquistar seu consumidor e entender suas necessidades principais (o que inclui, a moral).
  • Ética - Tanto as regras e normas, internas, estabelecidas pela organização que se cumpridas pelo funcionário corretamente ou regras impostas pelo governo que se cumpridas pela empresa de forma ética e de responsabilidade. Trazem credibilidade para todos e é mais um fator que influencia no SGQ (Sistema de Gestão de Qualidade).

CICLO PDCA

Como nem tudo dentro de uma empresa corre a 100% perfeito. Os gestores empresariais sempre possuem trabalho a fazer e claro, visando a melhoria contínua. O ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Action) foi um método criado por William Andrews Shewhart e se tornou essencial na gestão da qualidade, que ficou conhecido como Ciclo Shewhart de Qualidade.


Para entender melhor os processos deste ciclo e aplicar na gestão, podemos explicar cada etapa:

  • Plan - nesta etapa, inclui-se definir as metas (quais são os objetivos a serem alcançados?) e definir métodos (a partir das metas geradas, qual a forma de alcançá-las? )
  • Do - divide-se em três: educar e treinar (todos os funcionários que estarão ligados a esta mudança); executar (com os funcionários devidamente aptos a agir, partir para o momento de execução da melhoria); coletar dados (recolher os resultados para análise).
  • Check - trata-se de checar, ou seja, comparar as metas estabelecidas com os resultados obtidos pela experiência e assim, analisar quais foram as mudanças positivas e negativas do processo.
  • Action - onde vai haver a ação de: corrigir, prevenir e principalmente melhorar continuamente. Dependendo da situação, caberá ao gestão uma decisão.

Como o nome mesmo diz, ele é um ciclo e por isso não tem especificamente um fim. É contínuo, pois dentro de uma empresa sempre há o que evoluir e trazer de benefícios.

ISO (International Organization for Standardization).

Não podemos deixar de citar, numa gestão de qualidade, o papel da ISO (Organização Internacional para Uniformização). Baseado na família de normas ISO9000, ou seja, foram desenvolvidas para apoiar as organizações na implementação e operação do SGQ  (Sistema de Gestão de Qualidade).


CONCLUSÃO

 Atualmente as empresas estão se conscientizando cada vez mais da importância da gestão de qualidade, porque é através dela que pode se encontrar um problema existente e depois encontrar a solução para esse problema. O que vai acarretar uma melhoria no processo produtivo, isso gera satisfação dos clientes e o retorno de novos clientes para a empresa também.
Então, podemos observar que a gestão de qualidade está envolvida num aspecto geral da empresa e é um fator fundamental para a sobrevivência das organizações num mundo tão competitivo como hoje em dia.

Por Gabriela C. Rocha



Gestão de qualidade - parte 1



A palavra qualidade pode ser definida como algo, bom ou ruim, de alguma coisa. Ou seja, um produto pode ser de qualidade boa ou de qualidade ruim. E quando se fala em produto de qualidade, logo pensamos naquilo que realmente atenda nossas necessidades e que exerça a função que foi designado.

 Toda gestão é um mecanismo de prevenção e a gestão da qualidade trabalha justamente com esse princípio. É qualquer atividade coordenada, dirigindo e controlando, no sentido de possibilitar a melhoria dos produtos/serviços sempre visando alcançar a satisfação dos clientes, ou ainda melhor, superar suas expectativas. 

 A preocupação com a qualidade de bens e serviços não é recente. E pode ser aplicada em nosso cotidiano. Quando decidimos adquirir um produto, procuramos por aquele que apresenta o melhor nível de qualidade. Desde de uma simples caneta, costuma-se testá-la antes de comprar. Ou então, na compra de uma roupa, procuramos por aquela que não esteja rasgada ou manchada. Esse tipo de preocupação é comum entre todos consumidores, quase que como uma tradição há décadas atrás em que eles sempre tiveram o cuidado de inspecionar os bens e serviços que recebiam em uma relação de troca. E a partir da década de 30, empresários começaram a dar importância a esse segmento, e um pouco mais tarde (anos 40) espalhou-se pelo Japão e em vários outros países do mundo.
 Foi então que a partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequadas a uma nova realidade. A qualidade deixou de ser um aspecto de produto e responsabilidade apenas de um departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos da organização.

Um país que pode ser considerado referência no modo de gestão das suas empresas e que serviu como inspiração para todos os outros países do mundo, é o Japão, já que através dele surgiu métodos como: o Kanban, Justin in time, 5S entre outros. Logo após a Segunda Guerra Mundial, o japão se apresentava ao mundo literalmente destruído e precisava se reerguer. Foi então, que Walter Edwards Deming foi convidado por uma empresa japonesa (a Japonese Union of Scientists and Engineers, JUSE,) para palestrar e treinar empresários e funcionários industriais sobre controle estatístico de processo e sobre gestão da qualidade. A partir disto, gerou uma "revolução gerencial silenciosa" no país japonês, o que proporcionou-lhe o sucesso de que desfruta até hoje como uma das potências mundiais.

Por Gabriela C. Rocha


Just in Time (JIT)


Just in Time é uma expressão inglesa que significa “no momento preciso, no momento exato”, correspondendo ao processo de fabricação dos Produtos na qualidade adequada, na quantidade certa, no momento oportuno e com o menor custo possível. O Just in Time surgiu no Japão, no princípio dos anos 50, sendo o desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, a qual procurava um sistema de gestão que pudesse coordenar a produção com a procura específica de diferentes modelos de veículos com o mínimo de atraso.

Dessa forma o Just in Time se tornou muito mais que uma técnica de gestão da produção, sendo considerado como uma completa filosofia a qual inclui aspectos de gestão de materiais, gestão da qualidade, organização física dos meios produtivos, engenharia de produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O objetivo de reduzir estoques na filosofia JIT se caracteriza pela manutenção de matérias-primas e componentes em estoque apenas em quantidade suficiente para manter o processo produtivo no momento. Tudo isso serve para que o sistema produtivo passe a trabalhar melhor e, portanto alcance melhores índices de qualidade, flexibilidade e confiabilidade. Este tipo de gestão pode traduzir-se em fortes reduções dos montantes de investimento, libertando liquidez para outros fins e na redução de custos de armazenamento. Em contrapartida se reduzem os custos e aumentam os lucros.

A FILOSOFIA JIT

A principal característica da filosofia JIT é trabalhar com a produção puxada, ao longo do processo. O material só é solicitado se realmente existe a necessidade de sua utilização. Percebemos verdadeiramente um combate ao desperdício.


VANTAGENS E PONTOS POSITIVOS

As vantagens deste sistema de produção estão na contribuição a estratégia competitiva da empresa, através da melhoria dos principais critérios competitivos a seguir:


• Redução de custos;


• Melhoria da qualidade;


• Aumento da flexibilidade, através da resposta do sistema, 

atingido pela redução dos tempos de processamento;


• Aumento do fluxo;

• Maior confiabilidade dos sistemas, pela robustez do sistema, atingida através da maior visibilidade dos problemas e soluções dos mesmos.


PONTOS NEGATIVOS

Uma das principais limitações do JIT está ligada a própria flexibilidade de faixa do sistema produtivo, no que tange a variedade de produtos oferecidos e as variações de demanda de curto prazo. Isso de certa forma provoca limitações. O sistema JIT precisa de demanda estável para balancear o fluxo, o que sabemos não ser possível pelas oscilações do mercado. Ocorre que quanto maior a instabilidade do mercado maior será a necessidade de aumentar estoques, o que vai contra a própria filosofia JIT. Outro aspecto importante é que muita variedade de produtos tende a complicar o roteiro de produção. Há ainda o risco de interrupção da produção por falta de estoques, aliado a problemas como quebras, greves, dentre outros problemas.

CONCLUSÃO

Podemos então concluir que o sistema Just in Time além de ser um sistema de administração da produção é também uma “filosofia” de administração que vai de encontro aos problemas e suas causas, buscando sempre a melhor solução. Não se trata de um sistema perfeito ou completo, pois como percebemos possui pontos positivos, mas carrega algumas limitações como qualquer outro sistema de produção. Utilizado corretamente e dentro de uma visão filosófica pode trazer grandes benefícios, como aumento da qualidade, confiabilidade, redução de custos e em contrapartida aumento da produtividade e lucros. Contudo ao implantarmos JIT na produção estamos otimizando resultados, seja pela melhoria da qualidade ou pela eliminação dos desperdícios.

Por Rafaela Moraes



Sistema Kanban de Produção



       

         Após a II Guerra Mundial, o Japão estava enfrentando sérios problemas, estava em fase de reconstrução de Hiroshima e Nagasaki, problemas econômicos , entre outros. E precisava re-equilibrar sua economia, para melhorar a qualidade e a produtividade e também reduzir custos. Mas , como fazê-lo?
         Taichi Ohno , em uma viagem para os EUA, observou o sistema de abastecimento de estoques de um supermercado; e através das prateleiras percebeu detalhes como reposição de produtos e controle visual para controlar os estoques (à medida que a prateleira esvaziava alguém providenciava a reposição de produtos). Decidiu então, em 1953, implantar esse sistema na Companhia Toyota, e adaptou-o às características de uma linha de produção.
          Porém, de onde veio a palavra Kanban? O nome anterior era "sistema supermercado de abastecimento", porém, a companhia ficou com receio de que o novo sistema pudesse ser rapidamente copiado por empresas concorrentes, por isso, decidiu mudar para "sistema kanban de abastecimento". Kanban em japonês significa "cartão visual", este nome surgiu em razão do sistema de controle visual dos estoques de materiais.
         O sistema kanban de abastecimento apresenta algumas características na forma de controlar os estoques de material. Para explicar de forma básica como ele funciona usarei alguns conceitos básicos:
  • O cartão kanban: O cartão kanban é responsável pela comunicação e pelo funcionamento de todo o sistema e sua função é determinar a quantidade de estoques . È usado nas cores vermelho,amarelo e verde do tamanho e formato que a empresa achar melhor.
  • O quadro kanban: O quadro kanban deve ficar próximo ao estoque de peças no setor de produção. Ele é dividido em colunas e linhas, sendo que as linhas horizontais indicam o tipo de produto.
  • Funcionamento: Quando um produto estiver acabado, deve-se colocar o cartão kanban na caixa ou contentor do produto tirando o cartão do quadro na ordem do vermelho para o verde, pois à medida que for ficando verde sabe-se que já tem bastante estoque , e à medida que for ficar vermelho, sabe-se que está faltando estoques. E à medida que forem enviados ao cliente, deve-se retirar o cartão kanban dele e colocar na ordem do verde para o vermelho.
          Ou seja, quanto mais produtos forem enviados ao cliente, maior será o número de cartões que você terá no quadro, tendo assim a necessidade maior de reposição. Porém, se algum item do quadro estiver vazio, ou seja, sem cartões, isto significa que todos os produtos estão feitos e não deve mais ser produzido.
         Por conseguinte, o sistema kanban de abastecimento apresenta uma série de vantagens para a empresa e os funcionários. Lembrando que, cada empresa adota o kanban à forma que achar melhor para sua produção. Uma das vantagens é reduzir a quantidade de estoques, que prejudica a empresa (pois reduz custos) e a produção(pois é mais gerencial). O kanban é extremamente simples de ser implementado, e extremamente eficiente.

Por Letícia C. R. Santos