segunda-feira, 11 de março de 2013

Formalidades a cumprir para Criação de uma Sociedade


  • 1 º Passo - Pedido do Certificado de Admissibilidade de firma ou denominação de pessoa coletiva e do Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva;
  • 2 º Passo - Marcação da Escritura Pública;
  • 3 º Passo - Celebração da Escritura Pública;
  • 4 º Passo - Declaração do Início de Atividade;
  • 5 º Passo - Requisição do Registro Comercial, Publicidade e Inscrição no RNPC ( cartão definitivo de pessoa coletiva ). Este é o momento em que a sociedade adquire personalidade jurídica.
  • 6 º Passo - Inscrição na Segurança Social (Inscrição da empresa, dos trabalhadores, administradores, diretores ou gerentes, na segurança social).
  • 7 º Passo - Pedido de Inscrição no Cadastro Comercial ou Industrial

TIPOS DE SOCIEDADE
Sociedade por Quotas - Os sócios são solidariamente responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social. Não são admitidas contribuições de indústria.
Sociedade Anônima - Na Sociedade Anônima o capital é dividido em ações e cada sócio limita a sua responsabilidade ao valor das ações que subscreveu.
Sociedade em Nome Coletivo - O sócio responde individualmente pela sua entrada. São admitidas contribuições de indústria, no entanto, o valor da contribuição em indústria não é computado no capital social.
Sociedade em Comandita - Na Sociedade em Comandita cada um dos sócios comanditários responde apenas pela sua entrada.
Não há contribuições de Indústria.
  • Comandita Simples - É quando não há representação do capital por ações.
  • Comandita por Ações - Só as participações dos sócios comanditários são representadas por ações.


Empresas Singulares - Trata-se de empresas em que a direção e responsabilidade são assumidas por uma só pessoa.

Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada, ou seja, empresas singulares são constituídas quando:
- Qualquer pessoa singular que pretenda exercer uma atividade comercial;
- Constitui-se mediante a um documento particular;

Empresário em Nome Individual, suas características:
- O Empresário em Nome Individual pode exercer a sua atividade na área comercial (no sentido econômico), industrial, de serviços ou agrícola;
- Responde ilimitadamente perante os credores pelas dívidas (incluindo dívidas fiscais e no caso de falência) contraídas no exercício da sua atividade;
- Para exerce a sua atividade corretamente precisa se inscrever na respectiva Repartição de Finanças, declarando início de atividade;
- Não é requerido capital mínimo;
- Não é necessário contrato social.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Resenha do Artigo: As Transformações atuais dos Ambientes de Negócios


AS TRANSFORMAÇÕES ATUAIS DOS AMBIENTES DE NEGÓCIOS
  Atualmente, para conquistar um posicionamento significativo diante do mercado se faz necessário um estudo detalhado sobre a estruturação das organizações e o conhecimento de estratégias para manter-se a frente da concorrência.
Estratégia
   Estratégia trata-se de uma forma de pensar no futuro, é um conjunto de regras existentes para uma futura tomada de decisão de uma organização para orientação da empresa.
  Atualmente, o conceito de estratégia é uma das palavras mais utilizadas na vida empresarial e encontra-se abundantemente na literatura da especialidade. Portanto observa-se que a estratégia é a ferramenta fundamental para a organização buscar a sua melhoria ou mesmo buscar maior crescimento frente as suas concorrentes no mercado.
  Segundo Porter (1986), “a essência da formulação da estratégia para a abordagem competitiva é relacionar uma empresa ao meio ambiente competitivo [...]”. Ou seja, a formulação da estratégia deve ser voltada ao meio ambiente que ela vai disputar, a visão deverá ser direcionada ao seu objetivo.

Cenários
  É um conjunto de características e condições do ambiente externo, esperado ou temido para o futuro, que constitui o plano de fundo para a operacionalização da organização, condicionando sua funcionalidade, suas operações, sua estratégia e, consequentemente, o seu sucesso.
  O Cenário Competitivo exige estratégias inovadoras de Administração. Os estudos de cenários indicam, em muitos casos, a iminência de perigosos problemas operacionais nas empresas para o curto, médio e longo prazo. Soluções estratégicas inovadoras são indispensáveis para os próximos tempos, desde agora e em todos os lugares e empresas do mundo.
  Então, podemos destacar o conhecimento como uma força que irá modelar a vantagem competitiva, pois a organização deverá ter cérebros quantitativa e qualitativamente suficientes para dar suporte a essa busca pelo futuro.

Estratégia Corporativa
  A estratégia corporativa tem o objetivo da organização como foco para os negócios da empresa. Ela visualiza todos os negócios que a organização visa e busca atuar.
  É o plano do jogo gerencial geral para uma empresa diversificada. Elas orientam e conduzem a corporação em seu ambiente global, econômico, social e político. Consiste das mudanças feitas para estabelecer posições comerciais em diferentes indústrias e abordagens usadas para gerenciar o grupo de negócios da empresa.
  Maximiano (2004, p. 383) comenta que a estratégia corporativa: “Abrange os objetivos e os interesses de todos os negócios”. Nela serão desenhado os futuros investimentos e onde serão direcionados os recursos. Ele destaca três decisões importantíssimas para a estratégia corporativa, sendo elas:
  • Em que tipos de negócios a empresa deve atuar?
  • Quais são os objetivos de cada ramos de negócios?
  • Como devem os recursos ser alocados para realização desses objetivos.
  E são decisões como essas que formam a estratégia corporativa da organização.
Estratégia Funcional
  Na estratégia funcional, os objetivos são definidos de acordo como o ramo de atividade do setor. Cada função do negócio precisa de uma estratégia funcional que conduz suas ações no âmbito do negócio. 
  O papel principal de uma estratégia funcional é fornecer apoio para a estratégia geral de negócios e para a abordagem competitiva da empresa.

Estratégia Operacional
  As atividades desenvolvidas no cotidiano da empresa, são de responsabilidade da estratégia operacional, é nela que serão estabelecidas as atividades de serviço, de como realizar e quando realizar. Elas estão ligadas com iniciativas estratégicas e abordagens mais restritas para o gerenciamento de unidades operacionais chave (fábricas, distritos de vendas, centros de distribuição) e para o tratamento de tarefas operacionais diárias que tenham significado estratégico (campanhas de propaganda, compra de material, controle de estoque, manutenção, expedição).
  É importante lembrar que a área operacional é onde o serviço ocorre dentro da organização, e ele deve estar inserido no ambiente da missão da empresa como suporte para conquista dos seus objetivos organizacionais.

Elaboração do Plano Estratégico
  Um plano estratégico deve apresentar a definição da missão e dos objetivos desejados pela organização. Ele representa a definição do caminho mais adequado para se alcançar uma situação desejada e constituir instrumentos para realizar as metas identificadas.
  Além disso, o plano estratégico deve ser renovado constantemente, e ele poderá ser realizado como uma previsão a longo tempo.
  Costa (2006, p. 199) comenta que: “Todo plano precisa ter, explicitado, os fundamentos sob os quais foi realizado. Eles estão ligados ao cenário [...] e ao ambiente externo e interno sob qual o plano foi construído”. Sendo assim o plano deve estar ligado ao cenário que a organização estará focada.

Visão
  Pode-se dizer que a visão de uma empresa é a sua imagem, ou melhor, é a maneira que os empregados e dirigentes enxergam a organização.
  A visão de uma empresa traduz de uma forma abrangente, um conjunto de intenções e aspirações para o futuro, sem designar o modo de alcança-las. Assim, a visão procura servir de modelo para todos os integrantes e participantes na vida da empresa com o objetivo de atingir a excelência profissional melhorando as capacidades individuais. Por isso, ela deve ser expandida entre todo o sistema organizacional entre todos os níveis da empresa, pois ela deve ser entendida e trabalhada por todos. Já que a visão sendo entendida por todos poderá gerar sucesso e crescimento a organização.

Missão
  A missão estabelece o propósito ou as razões para a existência da organização. Identificar ou definir a missão significa entender a qual necessidade do mercado a organização vai satisfazer.
  Ela deve ainda conseguir transmitir quais são os objetivos que a equipe deve atingir e ao mesmo tempo incentivar o empenhamento para alcançá-los.
  Conforme Oliveira (1998, p. 71) a missão “deve ser estabelecida à razão de ser da empresa, bem como o seu posicionamento estratégico”. Entende-se assim que a missão é onde a empresa busca ir. Onde ela visualiza a sua área de atuação no mercado.
Portanto, missão é o que a organização busca para si e ira oferecer ao seu cliente externo.

Objetivos
  Trata-se da principal diretriz estratégica da empresa, pois define a situação futura desejada pela organização. O objetivo é definir as situações desejadas em termo de clientes e mercados, produtos e serviços, vantagens competitivas, participação no mercado e desempenho econômico e financeiro.
  Para que ela consiga cumprir suas metas organizacionais, essas devem ser compreendidas, implementadas e mantidas em todos os níveis da empresa.
  Já que objetivos são resultados quantitativos e qualitativos que a empresa precisa alcançar em prazo determinado para cumprir sua Missão. A estratégia converte essa teoria em desempenho. Sua finalidade é capacitar a organização a atingir seus objetivos em um ambiente imprevisível, pois, intencionalmente a estratégia lhe permite ser oportunista.
  Conforme Serra (2003, p.5), “[...] a determinação de metas e dos objetivos básicos em longo prazo de uma empresa, bem como a adoção de cursos de ação e alocação dos recursos necessários à consecução dessas metas”. Portanto, se faz necessário uma determinação de objetivos e consequentemente metas, gerando a necessidade de uma visão em longo prazo, como forma de garantir a boa utilização dos recursos, visto que quando se trata de investimento dentro de uma empresa, as mudanças devem ser de forma planejada e coordenada.

Estrutura Organizacional
  Estrutura organizacional é a definição de como as atividades serão organizadas e realizadas na organização. É a forma pela qual as atividades desenvolvidas por uma organização são divididas, organizadas e coordenadas.
  A estrutura organizacional devera seguir os parâmetros já pré-estabelecidos na visão, missão e objetivos da organização. Observa-se também que a estrutura organizacional deve estar bem relacionada com a estratégia da organização.
  Não existe uma estrutura organizacional acabada e nem perfeita, existe uma estrutura organizacional que se adapte adequadamente às mudanças. A estrutura é o alicerce de uma estratégia dentro da organização. Não tem como existir uma estratégia se a estrutura não estiver adequada à realidade do sistema a ser desenvolvido.

Conclusão
  Através deste trabalho verificou-se que ao criar uma estratégia, a organização deve se preocupar para que a sua estrutura esteja embasada nos objetivos organizacionais. Já que uma estratégia bem elaborada e uma gestão correta, trazem uma ótima vantagem competitiva para a organização.
  Sendo assim, o papel do cenário estratégico de uma organização é focar o ambiente interno e externo a que ela se propôs a enfrentar. O cenário interno é a sua própria estrutura, será que ela condiz com a realidade necessária e a externa ao ambiente competitivo que ela ira atuar.
 

Por Rafaela Moraes
 
 
 
 
 
 

Resenha do artigo “Conceitos de empreendedorismo”

 
“Conceitos de empreendedorismo” (Revista Científica, 2005, 9 páginas) de VALENCIANO SENTANIN, Luis Henrique e BARBOZA, Reginaldo José aborda de forma clara o conceito de empreendedorismo, as características dos empreendedores e pesquisa de mercado.
Empreendedorismo é algo que vem crescendo muito atualmente. As pessoas tem buscado fazer o que realmente gostam. Neste artigo, da Revista Científica Eletônica de Administração fala sobre esse assunto.  Segundo os autores, “o empreendedor em si é aquele que primeiramente ama o que faz, tem energia para dirigir seus negócios, crê na realização de seus projetos, trabalha em equipe, é comunicativo e conhece o ramo de negócio ao qual trabalha.”
            O conceito de empreendedorismo segundo eles é “o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades, e a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.” Outra definição interessante é a de Souza, Guimarães (2005) “o empreendedorismo, portanto, é um conceito dinâmico, e o empreendedor destaca-se ou surge quando novas situações aparecem, novas decisões são tomadas, novos rumos são escolhidos”.
            Empreendedorismo é criar riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, novas formas de organização e etc. O empreendedor é responsável pelo empreendedorismo, para gerar lucro para a organização, e valor para o cliente. Inovar é a palavra chave do século XXI. E por isso, atualmente tem aumentado o número de empreendedores. Eles são grandes detectores de oportunidades e buscam implementar suas ideias – quer estas dêem certo ou não – para mostrar ao mercado o que tem à oferecer. “Uma ideia isolada não tem valor se não for transformada em algo viável de implementar, visando a atender a um público-alvo que faz parte de  um nicho de mercado mal explorado. Isso é detectar uma oportunidade”.
            Por conseguinte, empreender atualmente é a chave para a motivação e o sucesso. “O empreendedor em si é aquele que primeiramente ama o que faz, tem energia para dirigir seus negócios, crê na realização de seus projetos, trabalha em equipe, é comunicativo e conhece o ramo de negócio ao qual trabalha”. O empreendedorismo, basicamente é transformar um projeto em um negócio lucrativo. Uma frase que resume todo o conceito de empreendedorismo: “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”, Peter Drucker.
Por Letícia Santos

Resenha sobre o artigo “Empreendedorismo: a necessidade de se aprender a empreender.”

  O Artigo é de autoria de: Ailton Carlos da Silveira, Giovanni Gonçalves, Jardel Javarini Boneli, Niciane Estevão Castro e Priscila Amorim Barbosa (Graduandos de Administração Faculdade Novo Milênio) e Daniele Jannotti S. Villena (Mestre em Administração e Professora da Faculdade Novo Milênio).

  Ele apresenta um conceito sobre empreendedorismo desde a definição da palavra “empreendedor”, o histórico do empreendedorismo, características e até as diferenças e compatibilidades entre um empreendedor e um administrador com a preocupação de destacar a importância que há em ambos.

   O artigo relata que a origem da palavra empreendedorismo, vem do verbo francês “entreprenuer” que significa: aquele que assumi riscos e começa algo de novo”. Então desde muito anos, aproximadamente no século XVII, surgiu a relação empreendedor com riscos e criatividade. A partir do século XX,   de algumas mudanças históricas, o economista moderno, Joseph Schumpeter cita que: “o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.” (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37).
  Ao passar dos anos as definições vão se aperfeiçoando até chegar ao que atualmente é considerado o mais adequado para o tempo em que vivemos. Então, Dornelas (2001, p. 37) define que “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.” Ou seja, todo empreendedor possui visão daquilo que pode surgir uma oportunidade, criatividade para desenvolvê-la, determinação e persistência naquilo que acredita e principalmente ousadia para assumir riscos que devem ser considerados.

  A vida de um empreendedor gira em torno desses cincos fatores e que lá na frente farão a diferença para qualquer empresa se tornar bem-sucedida. Justamente por isso, atualmente, as organizações têm optado por contratar pessoas que possuem características de empreendedor, devido ao fato de serem responsáveis por adotar escolhas de visão, modificação e criação. São esses tipos de profissionais que têm a capacidade de dar maior destaque à empresa diante da concorrência.

  Os autores destacam o fato de existir a possibilidade de algumas pessoas já nascerem como empreendedores natos, porque possuem o dom de criar sucessos no mundo dos negócios. Mas que também a formação do empreendedor baseia-se no estudo, formação, prática ou por influência familiar. Entretanto independente de como se formou um empresário, há situações que podem incentivar as pessoas a entrarem nesse ramo de atividade que seriam dois fatores importantes:
 
  •        A natureza da ação - onde a partir de um momento, se avista uma chance de sucesso e busca fazer algo que seja totalmente diferente do que já foi feito;
  •        A falta ou a inexistência de controle – quando não há regras ou métodos de como agir, liberdade de ação.

  O empreendedorismo ganhou força no Brasil a partir do ano de 1990, quando foi aberta a economia e criaram entidade como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) porém, antes disso, houveram alguns empresários com grande visão decidiram se aventurar num meio ainda obscuro e sem muitas informações necessárias, mesmo assim, contribuíram para a economia do país. A criação dessas entidades citadas são de suma importância para os empreendedores brasileiros, já que incentivam a economia e potencializam o país diante do mundo, de acordo com o artigo onde foi muito bem direcionado a esse lado “político” levando em conta o Governo e seus incentivos para que o trabalhadores possam deixar seus serviços privativos e possam a contribuir no desenvolvimento e na geração de novos empregos no Brasil.

   Além de tudo isso, o artigo leva em consideração o fato de tantas pessoas desconhecerem a diferença exata entre um empreendedor e um administrador. O que é devidamente esclarecido quando se apresenta qual é a função de cada um. Um empreendedor direciona as atividades para um aspecto estratégico das organizações, enquanto o administrador limita e coordena as atividades diárias.  Ainda cita que segundo Dornelas (2001) “as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintos de negócio: orientação estratégica, análise das oportunidades, comprometimentos dos recursos, controle de recursos e estrutura gerencial.”

  De acordo com o quadro é possível visualizar que o empreendedor está sempre de olho no futuro enquanto o administrador cuida do presente, por isso, a palavra estratégia define o empreendedor já controle e planejamento encaixam perfeitamente ao administrador.

   Enfim, conclui-se que apesar do tempo passado, a definição de empreendedor não obteve alguma variação significativa onde a principal maca é a visão de negócio e a ousadia para assumir riscos. A diferença de empreendedor e administrador está esclarecida através de cada função dos respectivos cargos, percebeu-se que um administrador nem sempre pode ser um empreendedor e vice-versa. Contudo um empreendedor precisa ter ao lado pessoa tenham características que possam enriquecer sua equipe e um administrador auxiliar e muito neste caso. Vê-se que existe a possibilidade de formar empreendedores e as entidades como SEBRAE, Senai, Senac e outras possuem disciplinas voltadas para o empreendedorismo.

   Portando, o empreendedor é o diferencial de uma empresa. É o que une, é quem faz com que tudo se movimente da maneira considerada correta, visando o melhor resultado e assumindo todos os riscos que podem estar sujeitos. A peça importante para o sucesso de uma organização.
 
 
Por Gabriela Rocha.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Terceiro Setor


O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.

* O que caracteriza cada setor em face dos recursos financeiros é o seguinte:
Primeiro Setor: dinheiro público para fins públicos;
Segundo Setor: dinheiro privado para fins privados;
Terceiro Setor: dinheiro privado para fins públicos.

Definição
Terceiro Setor é um termo usado para fazer referência ao conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem finalidade lucrativa. O terceiro setor atua exclusivamente na execução de atividades de utilidade pública. Possuem gerenciamento próprio, sem interferências externas. 
São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.
ONG é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras. As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado.


Outra característica importante das associações do Terceiro Setor é que elas contam com uma grande quantidade de mão-de-obra voluntária (que não recebem remuneração pelo trabalho).
As associações do Terceiro Setor atuam, principalmente, prestando serviços para pessoas carentes que não podem contratar serviços do setor privado (segundo setor). Como o setor público (primeiro setor) não consegue, em nosso país, atender com qualidade todas as pessoas necessitadas, o Terceiro Setor assume um papel de fundamental importância.
O Terceiro Setor é mantido com recursos de doações de empresas e pessoas físicas e, também, com repasse de verbas públicas. Existem também muitas associações que conseguem obter recursos através da organização de festas, jantares, bazares e venda de produtos (camisas, agendas, etc).
As associações do Terceiro Setor têm como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida das pessoas necessitadas. Portanto, atuam nas áreas de educação, saúde, esportes, lazer, orientação vocacional, qualificação profissional, cultura, etc.

Os principais personagens do terceiro setor:

Fundações 
São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.


Entidades Beneficentes
São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo.

ONGs Organizações Não Governamentais 
ONG é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras. As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado.



A Profissionalização do Terceiro Setor e a Necessidade um Novo Modelo de Gestão Social.
O terceiro setor brasileiro está em crescimento e seus múltiplos significados e potenciais vão sendo descobertos por cidadãos e organizações em busca de uma participação social mais efetiva. As ONGs e entidades assistenciais estão sendo valorizadas hoje como organizações portadoras de valores fundamentais para a sociedade, passando a receber atenção crescente dos setores público e privado.
Então, o Estado tende cada vez menos a atuar como provedor único de serviços públicos e gradualmente passa a valorizar a ação em sintonia com os demais segmentos da sociedade.
O contato das entidades sociais com outras culturas de gestão organizacional pode possibilitar a articulação entre conceitos como técnica e carisma, voluntarismo e profissionalismo, e estimular o desenvolvimento de novos princípios e metodologias de ação social.

Capacitação das organizações do terceiro setor
A capacitação direcionada às entidades sociais deveria focalizá-las como organizações essencialmente semelhantes a quaisquer empresas, cuja eficiência e eficácia dependeriam da assimilação e correta utilização de conceitos e práticas de gestão baseados no pensamento estratégico e na lógica de mercado.
Trata-se, pois, de buscar uma articulação construtiva entre os novos paradigmas do mundo empresarial e os valores e potencialidades das entidades sociais, que traga uma efetiva inovação na área de gestão social.

Empregabilidade no Terceiro Setor
O terceiro setor ocupa a oitava posição na economia mundial e o Brasil está em quinto lugar ao que se refere ao Terceiro Setor. Novos empregos são formados todos os anos, porém a média de 5% ao ano ainda é abaixo do esperado de acordo com a Kanitz & Associados que organiza desde 1996 o Prêmio Bem Eficiente, que usa o trabalho voluntário de auditorias reconhecidas no mercado para verificar a eficiência de quem pratica o bem. Os salários, assim com o numero de vagas também são discrepantes e menores que no setor privado.
A carreira pode ser planejada, pois não é só mais trabalho voluntário que o terceiro setor abrange. O maior investimento no terceiro setor é de caráter social, como Escoterismo, APAE, Cruz Vermelha entre outras entidades.

Referências:


Por: Gabriela Rocha
         Letícia Santos
         Rafaela Moraes 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Administração Estratégica


  • Definição
È um processo contínuo que visa integrar o ambiente à empresa, visando atingir objetivos organizacionais. Ela vê a relação entre empresa e ambiente como algo essencial para a formulação de estratégia.
Tem vantagens competitivas, mercadológicas e de processos.

  • Administração Estratégica vs. Planejamento Estratégico
Muitos confundem a Administração Estratégica com o Planejamento Estratégico. Basicamente, a AE é mais ampla e sistêmica, visando atingir e implementar estratégias dentro da organização e integrando-a com o ambiente, já o PE, ele é uma ferramenta que a Administração Estratégica usa para alcançar seus objetivos, ela usa o PE como parte do sistema.

  • Ferramenta da Administração Estratégica : Análise SWOT
A análise SWOT foi criada por um pesquisador da universidade de Harward como o objetivo de identificar a posição estratégica da empresa no ambiente. O termo SWOT identifica o que vai ser analisado : Strengths (Força), Weaknesses (Fraqueza), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

- Força (Interna) : A força (Strengths) interna à organização ajuda e é analisada para mostrar os pontos positivos da empresa. Exemplo: qualidade do produto.
- Fraqueza (Interna) : A fraqueza (Weaknesses) também é interna à organização, atrapalha e é analisada para mostrar os fatores negativos da empresa, os pontos que são desvantagens frente ao concorrente. Exemplo: Custos altos.
- Oportunidades (Externa) : As oportunidades (Oportunities) são externas à organização e ajudam a empresa, e é analisada para determinar fatores que contaria como ponto positivo para a empresa caso ela viesse a adquiri-lo. Exemplo: abertura de mercados estrangeiros.
- Ameaças (Externa) : As ameaças (Threats) também são externas à organização e atrapalham a empresa, e é analisada para determinar fatores que estão fora do controle da empresa e são negativos, algo que pode atrapalhá-la. Exemplo: novas tecnologias.


  • Evolução do Pensamento Estratégico 

Postado por Letícia Santos



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diferença entre Planejamento e Projeção Futura

É necessário mudar a forma como se usa para pensar e falar sobre como orientar nossos negócios. Muitos empreendedores confundem e utilizam do "planejar", como único método para dirigir o seu negócio. Neste texto, entenderemos que existem diferenças entre (planejar e projetar o futuro) que podem ser esclarecedoras.

Primeiramente, a palavra planejar é usada para designar um conjunto de ações para atingir um objetivo já claramente determinado. Ou seja, para construir uma ponte, dirigir um carro, ou no meio de empresas, construir um novo escritório e lançar um novo produto são exemplos de objetivos que devem ser planejados, já que se tem uma meta especificada, agora é necessário colocar em prática as ações afim de alcançá-las.
Mas, se alguém pretende entrar para o mercado competitivo, um passar do mercado nacional para o mercado global torna-se algo mais complexo, que necessita de um raciocínio maior, explorar a ideia, entender as tendências do meio em que se deseja inserir. Com isso, esse processo muito mais trabalhoso e arriscado chamamos de projeção futura. Em sua abordagem são necessárias a análise de medidas de resultado, do indicadores críticos e profissionais aptos para fazer esse tipo de trabalho que ajudem a medir a eficácia das estratégias de ação.

Enquanto projetar futuro é um processo que envolve decidir como agir com base no que está ocorrendo no ambiente atual e no futuro próximo, planejar é a tradução dessa decisão em ações gerenciáveis.
Asim, esses dois elementos são complementares, no sentido de que o planejamento torna-se o resultado tático da projeção do futuro.

Muitas empresas acabam por esquecer da projeção futura e usam como planejar a sua única opção. Mas é aí que está o erro, pois elas acabam tendo que seguir rigidamente as suas metas estabelecidas pelo planejamento quando dentro de uma organização podem acontecer mudanças, ameaças ou o surgimento de uma nova oportunidade que por medo de "perderem o foco" do seu objetivo deixam de aproveitar e sofrem as consequências dessas escolhas. O sucesso empresarial trata-se de um quebra cabeça dinâmico, onde as peças não podem ser encaixadas de uma só vez (como em um plano) mas sim, colocadas a cada dia, mês e ano (como em uma projeção do futuro).

A partir disso, não queremos dizer que projeção futura seja mais importante que planejar, mas sim, que  juntamente com líderes que dominem ambas as práticas os dois métodos são necessários para uma empresa bem-sucedida.

Postado por Gabriela Rocha.